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terça-feira, maio 11, 2010

A arte de bem envelhecer

   
Já diz o ditado que "velhos são os trapos". E nada é mais válido numa sociedade que está continuamente a envelhecer. Se a idade, em muitos casos, é um posto, não há razão para se ficar de braços cruzados à espera que os anos passem. Chegou a hora de viver uma segunda juventude. O segredo? É mantermo-nos sempre activos, porque parar é morrer. A ciência ainda não descobriu a "cura" anti-envelhecimento, mas já desvendou algumas fórmulas que permitem prolongar a juventude por mais tempo. A "velhice", segundo os especialistas, é um conceito que já passou de moda. Actualmente, promove-se o envelhecimento activo, porque a chamada terceira idade não tem, necessáriamente, de ser uma fase negativa . O passar dos anos não tem de ser encarado como uma fatalidade, mas sim como uma oportunidade, até porque a maior parte das pessoas idosas não corresponde à imagem dos "coitadinhos" de bengala e com dificuldades de locomoção. "A idade da reforma não tem de ser obrigatoriamente um período de rutura. Qualquer aposentado pode continuar activo, desde que se sinta estimulado para realizar outras tarefas. A reforma é um período de adaptação a uma vida nova. Mas não tem de ser penosa, nem tem de corresponder a um "corte abrupto com a rotina". O segredo está em preparar, ao longo dos anos, a fase de transição. Como preparar essa fase de transição para obtermos um envelhecimento saudável? Que meios auxiliares tem o
país para fazer a profilaxia de um envelher saudável?
Deixamos ao critério dos colegas,responder a estas questões.

IldaCarol
Flores

7 comentários:

  1. Comentando as coisas da velhice…
    Belo texto da Ilda! Levantam-se aqui as questões inerentes à “nova vida” que a idade nos traz. Destaco “nova vida” porque, afinal, é uma nova maneira de viver. A rotina é uma chatice, em qualquer idade, mas durante a chamada vida activa, é particularmente desgastante, às vezes mais até do que o próprio trabalho. E então quando associada, isto é, quando o nosso trabalho é, ele próprio, uma actividade rotineira, a rotina é a grande responsável por uma série de problemas que não se ficam apenas pelo foro físico, mas se estendem frequentemente ao foro psicológico, causando situações de grande stress e levando em muitos casos a depressões de difícil recuperação. Portanto, rotina laboral ou rotina do quotidiano, há que combatê-las com todas as forças (e ajudas). Saltar para fora deste comboio e tomar o da aposentação, resultará melhor se se evitar cair numa nova rotina.
    Acho que cada um tem a obrigação para consigo próprio de procurar e proporcionar-se um novo tipo de vida. Procurar novos motivos de interesse. Sair de casa, sobretudo sair de casa. Contrariar a tendência para o comodismo, para a vitimização e auto-comiseração. As obrigações dos familiares são muito condicionadas pelas suas próprias vidas. As Universidades para a Terceira idade têm, também neste aspecto, uma relevante importância ao proporcionarem aos idosos o lugar e as actividades de preenchimento útil do seu novo tempo, agora disponível.

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  2. Olá caros colegas

    Muito bonito o trabalho que adicionaram ao blogue. Parabéns.
    Relativamente ao texto e ao que ele reflete, nunca será demais dar algum contributo.
    Ser velho é realmente uma coisa, direi algo dolorosa. Se olharmos para afrente, e tendo em consideração, a alteração que houve relativamente a forma como as familias tratam os seus velhos, não podemos ficar muito confortáveis.
    O que podemos nós fazer?
    Não desistirmos e continuar a sonhar.

    Válter

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  3. Amigos,

    Interessante o que encontrei.
    Tratam de vários temas, mas no fundo,
    não muito fundo, se destaca o problema da idade.

    O ser mais velho,
    O sentir de solidão
    ainda não acontecida,
    e o visionar de uma outra vida,
    que pode não ser
    como vem na visão.

    Visão antecipada de um Futuro,
    anunciado ao longo do tempo
    e nunca encontrado.

    O momento presente,
    A idade presente,
    Os acontecimentos
    a acontecem no presente.

    Reparem,
    é no presente que se fala,
    é no presente que se vive,
    é no presente que se sente,
    a tal "solidão"
    que vem de outros tempos.

    A solidão é mais antiga, do que o homem!

    O Presente é a realidade,
    O Passado, deixemos que se ausente
    e só venha até nós, momentos diferentes,
    constantes, belos, sem ressentimentos.

    O Futuro não interessa interrogar
    Pode existir, ou não existir,
    Não nos pertence,
    Não é nosso,
    Mora algures
    não se sabe onde...

    Porque o procuramos
    Se ele está ausente?

    Deixemos o Futuro
    Amemos o Presente!

    Com amizade ao Grupo Sénior,

    Maria luísa

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  4. A velhice é o tempo de partilharmos com os outros as nossas vivências e podermos realizar alguns sonhos. Por exemplo viajarmos e conhecer outras realidades. Ermelinda

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  5. Caros novos e... menos novos!
    Ter idade é ter tempo, não vagar, mas tempo. Tempo em cima de nós. Mas a velhice... não posso estar de acordo (o que também não faz mal nenhum!) com a Ermelinda, pois não acho que seja a mesma coisa. Velhice é ter muita, muita idade. E aí, se calhar, já não ansiamos tanto pela realização de sonhos. Aqueles idosos que vou observando e com os quais vou convivendo, não me dão ideia. Mas partilhar sim, partilham comigo a sua longa experiência de vida.
    Abraços e até logo.
    CN

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  6. Faltam minutos... poucos minutos para a última aula do ano. Só espero que na próxima época este grupo continui e com o mesmo professor que tanto se dedicou.
    Até já..colegas e amigos
    Nuno

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  7. Maria LUISA, que bom que é tê-la como seguidora do nosso blogue. Fiquei mesmo satisfeita.Gostava que os meus colegas, conhecessem a sensibilidade da sua poesia.
    Pode dar-nos esse gostinho?
    Beijos
    Ilda

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