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quinta-feira, junho 03, 2010

GRITOS

(Desassossego)

Escondes-te para não gritares, os tempos que inventaste
São vénias que negaste
São ventos frios desaconchegados.
Grita que ainda não morreste
O sonho que te acorda, num amor não cumprido
É efémero o passado, num presente fugidio
Nega-te a desistir, que o sol amanhece no teu regaço
Palavras breves, de um grito sustido.

Válter Deusdado

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